domingo, 5 de dezembro de 2010

Mascotes na Estratégia de Marca

Parte da ciência do branding, os mascotes ajudam no processo de diferenciação da marca e contribuem para aumentar a ligação emocional do consumidor com a mesma*. Considero esta ultima a grande vantagem de se utilizar mascotes. O desenho de personagens tem o poder de síntese e expressão de valores mais elevado do que um logotipo, uma vez que logos possuem um abstração formal acentuada que limita a sua capacidade de transmissão de idéias. Obviamente não irei fazer comparações de superioridade entre logotipo e mascote pois a diferença entre ambos garante a existência de cada um na estratégia de marca.


Logotipo e mascotes das Olimpíadas na China

Pesquisas demonstram que produtos que utilizam personagens mesmo com preço 15% superior ao similar sem personagem, podem vender 30% ou 40% mais, segundo Bonfá e Rabelo (2009) quando o público alvo é infantil. A capacidade cognitiva da criança ainda não está desenvolvida o suficiente para responder a logotipos e a discursos de valores, entendo melhor a imagens que despertam reações emocionais mais imediatas. Lembrando que as crianças não são as únicas atingidas pelo branding com mascotes, tendência natural, pela maioria esmagadora de personagens lúdicos usados. Mulheres também uma vez que, como mães, são as decisoras da compra dos filhos até uma faixa de 8 anos mais ou menos e influenciadoras até o início da adolescência. Elas também respondem a mascotes no segmento de produtos para o lar, como alimentos e produtos de limpeza. Atribuo as respostas desses dois segmentos aos mascotes pela conexão emocional mais presente do que o masculino adulto.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fui um pouco de notícia II

Colaborador da LG há pouco mais de 3 anos, Herman Faulstich, teve uma trajetória profissional movimentada. Mesmo antes de se formar, em Desenho Industrial na UFRJ, no ano de 2000, trabalhou na Politec do Rio de Janeiro, reformulando o site do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e formulários para a Caixa Econômica Federal.

"Após o término do contrato montei um escritório de design com 2 sócios em Niterói (RJ), na época da 'bolha da internet' onde atuávamos com design gráfico e web design. Chegamos a ter clientes como Zélia Duncan (site) e GNT-Rede Globo (material impresso)", relembra. Logo depois, Herman migrou para a área de engenharia de software, em Brasília, trabalhando na empresa Cast T.I.. "A empresa necessitava de um profissional que cuidasse da padronização das interfaces dos projetos pois a taxa de rejeição dos clientes era grande. Ele garante ainda que esse foi o maior projeto do qual participou, onde coordenou uma célula com 3 web designers, devido ao grande número de telas (mais de 2.000). "Umas das dificuldades deste projeto, na minha área em específico, foi tornar algumas funcionalidades acessíveis a deficientes visuais. Isso exige um trabalho cuidadoso tanto em interface quanto em código", explica.

Fui um pouco de notícia

Marcello Porto assume novo departamento de gestão de produtos da LG Informática

O executivo será responsável pela área recém implantada, que tem como objetivo criar inovação na oferta de produtos e atender a demanda de mercados até então pouco explorados, como o de pequenas e médias empresas.

São Paulo – A LG Informática, maior empresa brasileira especializada em software para RH, escolheu Marcello Porto para assumir o novo departamento de gestão de produtos. O executivo atua na empresa há oito anos e, desde 2005, ocupava o cargo de gerente de Planejamento. Em sua nova função, Porto terá como objetivo colaborar com a inovação das atuais soluções da LG Informática e com a criação de novos produtos demandados principalmente por mercados pouco explorados.

Formado em Ciências da Computação, com Extensão em Negócios e Pós-Graduação em Gestão Empresarial, juntamente ao analista de inovação, Herman Faulstich, Marcello Porto terá entre as suas principais missões no novo departamento, planejar o modelo de oferta SaaS (software as a service) da LG Informática. “Além de criar inovação em nossas ofertas de produtos e procurar destacar-se de uma maneira diferenciada nesse mercado bastante competitivo, já estamos trabalhando na modelagem, com o intuito de definir como ofereceremos os softwares da empresa como serviço. O objetivo da iniciativa é atingir mercados que até então eram pouco explorados, como o de pequenas e médias empresas”, ressalta Porto.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dicas para Profissinais de Usabilidade I

1- Para não ser chamado de "maquiador de tela" entre outras, você deve ganhar o respeito daqueles que normalmente se referem ao analista de usabilidade assim: programadores e projetistas. Usabilidade bem feita deve levar em conta fatores técnicos restritivos então, estabeleça interação constante com quem vai fazer o sistema no final das contas;

2- Não fique citando leis de ergonomia ou especialistas da área, prove contextualmente a sua escolha deixando claro os pós e os contras. Sempre existem pós e contras. Prove que os prós superam os contras;

Obs: os prós que envolvem redução de custo e tempo tem maior peso.

3- Evite a todo custo o "eu acho…". Todo mundo acha. E o "achado" do cliente ou do seu chefe vale mais do que o seu na pratica. Prove contextualmente a sua escolha deixando claro os pós e os contras. Sempre existem pós e contras;

4- Escreva uma diretriz de usabilidade, mapeando as situações de interação do usuário com o sistema e as regras de comportamento da tela. Justifique as suas escolhas;

5- Entenda o publico alvo (vulgarmente chamado de usuário);

6- Faça protótipos de tela. Ficar explicando como uma tela vai ficar colocando o dedo no monitor não dá. Uma imagem vale mais do que mil palavras (e dedadas na tela);

7- Saiba vender o seu peixe. Por melhor que seja a sua solução de interface, se você não argumentar bem, perde (e assim te chamam de maquiador de tela).

Dificuldades da Profissão de Analista de Usabilidade I

Usabilidade é contextual pois leis e boas práticas de ergonomia de software:

a - muitas vezes colidem entre si;

b - se chocam com limitações técnicas do projeto de software;

c - esbarram em gostos do cliente, seja por hábito seja por ego;

d - esbarram em políticagens de outros profissionais e setores da empresa;

e - são ignoradas e mal compreendidas por pensarem que site da internet é a mesma coisa que sistema web;

f - são ignoradas e mal compreendidas por pensarem que sistema web tem que se comportar da mesma forma que sistema VB desktop;

g - são ignoradas e mal compreendidas por pensarem que sistema web são todos iguais;

h - são ignoradas e mal compreendidas pois o usuário é diferente (normalmente a pessoa tem ela mesma como padrão esquecendo do publico alvo);

i - são ignoradas e mal compreendidas porque um especialista falou determinada coisa não se observando o contexto da afirmação;

j - são ignoradas e mal compreendidas porque de médico, louco e analista de usabilidade todo mundo tem um pouco....